Caso Sison: Goveno filipino negocia compartilhamento de informações com a Holanda

O Cebraspo recebeu notícia abaixo e divulga para seu conhecimento.

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Caso Holanda compartilhe informações de inteligência com governo filipino colocará em perigo a vida de oponentes políticos de Arroyo

Luis Jalandoni

Presidente do Painel de Negociação da
NDFP/Frente Nacional Democrática das Filipinas

O NDFP tem informação de confiança que o Deputado Conselheiro Nacional de Segurança, Pedro Cabuay Jr., e o Diretor Geral da Inteligência Nacional, César Garcia, que coordena a Agência, nas Filipinas, estão na Holanda para solicitar das autoridades holandesas que compartilhe com eles o que eles presumem como uma riqueza de informações que a polícia holandesa reuniu nos ataques repentinos ao Escritório da NDFP e às seis casas, simultaneamente à prisão do Prof. Sison, no dia 28 de agosto de 2007.

O NDFP, previamente, já tinha advertido às autoridades holandesas, através de seu advogado, Sr.. Bernard Tomlow, no último dia 5 de setembro, de que as mesmas seriam responsáveis se ocorressem mais matanças extrajudiciais e desaparecimentos de oponentes políticos do regime de Arroyo em conseqüência do compartilhar de informação com a agência filipina de inteligência ou a CIA. O professor François Houtart e Secretário Geral do Tribunal Popular Permanente,

Gianni Tognoni também expressaram preocupação sobre a segurança das testemunhas dos Tribunais, depois que as autoridades holandesas apreenderam também material visual, e escrito registrado e relacionado à Segunda Sessão do Tribunal sobre as Filipinas.

O generais Cabuay Jr. e Garcia são diretamente responsáveis pela implementação do plano interno nacional de segurança do governo de Arroyo, Oplan Bantay Laya, que resultou em quase 900 mortes extrajudiciais e mais de 200 desaparecimentos impostos a ativistas políticos conhecidos e líderes de grupos de oposição. O desaparecimento do Consultor da NDFP, Rogelio Calubad e de seu filho Gabriel, no dia 17 de junho 2006, em Calauag, na província de Quezon, foi perpetrado por forças do Comando do Sul, de Luzon (SOLCOM) das Forças Armadas das Filipinas (AFP), então sob o comando geral de Cabuay Jr.

As informações que as autoridades holandesas poderiam compartilhar com agências filipinas de inteligência e a CIA representariam um perigo muito grande à vida daqueles que estiveram em comunicação com a NDFP tanto em relação às negociações de paz quanto de outras questões.

Desejamos lembrar ao governo holandês que o regime de Arroyo já foi condenado pela Anistia Internacional, pela ONU por mortes extrajudiciais ou execuções arbitrárias, pela União Européia e por outros governos pelas matanças violentas de quase 900 pessoas e pelo desaparecimento de mais de 200 oponentes políticos de Arroyo.

O mundo inteiro sabe sobre a capacidade do regime de Arroyo de cometer as piores infrações de direitos humanos. O governo holandês já ajudou Arroyo em desviar atenção sobre seus crimes ao prender o Prof. Jose Maria Sison baseado em evidentes acusações forjadas. E seria, agora, cúmplice de matanças futuras e desaparecimentos nas Filipinas se compartilhasse informação de inteligência com as agências filipinas de inteligência. #

Para Referência: Ruth de Leon
Diretor Executivo da NDFP
Telefone Internacional de Escritório de Informação:
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